Lins Imperial Lins Imperial - Samba-Enredo 2019 - Malandro É Malandro, Bezerra É da Silva

Sou Bezerra da Silva malandro exemplar
A voz do meu povo ninguém vai calar
Num gesto de amor e igualdade social
Canta Lins Imperial

Sou Bezerra da Silva malandro exemplar
A voz do meu povo ninguém vai calar
Num gesto de amor e igualdade social
Canta Lins Imperial

Do morro, eu contemplo a cidade
A janela emoldura a poesia
Numa aquarela onde a brava resistência
É a luz da consciência
No alvorecer de um novo dia

Vou descendo a ladeira
Vejo a vida ao inverso
Partideiros zombam da verdade em verso
Malandragem verdadeira
Faz do dissabor a inspiração

Seu doutor
É no samba que eu exponho as mazelas
A realidade da favela
E promessas de político caô (caô)

A discriminação, a sogra, o vacilão
Semente que ninguém plantou
A discriminação, a sogra, o vacilão
Semente que ninguém plantou

Na cabeça o flagrante é a melodia
Não me julgue, pois eu sou homem de paz
A essa gente transmito alegria
Legado que não se desfaz
E assim transformo em verbo
A mão que ilumina o compositor
No barro na colina e no asfalto
O partido alto me fez vencedor